Territórios, Campos Sagrados e Resistência Cultural nas Festas de Reinado em Ibirité, MG.

Territórios, Campos Sagrados e Resistência Cultural nas Festas de Reinado em Ibirité, MG.

Por Alenice Baeta e Henrique Piló[1]

Legenda: Grupo Moçambique da Irmandade Nossa Senhora do Rosário – INSR na Capela do Rosário de Ibirité – Vandinho, Israel e Buda. Foto: H. Piló/Artefactto, 2017.  


A Festa do Congado de Ibirité, situada na região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), chama a atenção pela força devocional dos seus atuais integrantes, que participam do congado desde criança, ficando clara a ligação familiar e de raiz com a história das Guardas da região, sejam elas do Congo ou do Moçambique. Ibirité, palavra indígena que significa “Terra Firme” ou “Chão Duro”, era conhecida nos séculos XVIII e XIX como “Vargem do Pantana”, “Várzea da Pantana” ou somente “Pantana” tendo pertencido à sesmaria que abrangia o alto da Serra do Rola Moça, hoje parte dos municípios de Brumadinho e Nova Lima, até a Fazenda Pintado; e do Barreiro à cachoeira Santa Rosa (município de Sarzedo), incluindo a antiga Serra da Boa Esperança. Hoje, parte desta sesmaria pertence à Unidade de Conservação (UC) Parque Estadual da Serra do Rola Moça, sendo que porções da mesma e sua zona de amortecimento situada em Ibirité, também estão sendo severamente ameaçadas por um absurdo e inaceitável pedido de licença ambiental de uma mineradora denominada Santa Paulina, que poderá dar sequência ao processo de degradação socioambiental na mesma, acelerando a escassez hídrica na RMBH e nos levando ao colapso hídrico, tendo em vista a sua proximidade do manancial de abastecimento público de Taboões, de águas subterrâneas; ameaçando ainda os territórios tradicionais de agricultura familiar (algumas famílias também congadeiras, especialmente relacionadas à Guarda de São José). A história da Serra do Rola Moça possui assim relação com a carta de sesmaria concedida por D. Pedro I ao alferes português Antônio José de Freitas. Uma de suas proprietárias foi a “Madrinha do Pantana” – Pulquéria de Freitas, que ainda possuía terrenos onde se encontrava a mina do Morro Velho. Morro Velho, por sua vez, abrangia toda a extensão das cabeceiras até a Praia de Congonhas, compreendendo o Morro do Bonfim ou do Mingú (Couto & Costa, 2003). A história dos ancestrais escravizados da região de Ibirité possui, desta maneira, forte relação e raiz com a memória dos que atuaram na mina do Morro Velho, outras frentes de mineração nas serras do Rola Moça e Moeda, bem como nas zonas de produção agrícola nas terras baixas do vale do rio Paraopeba. As festas de reinado fazem a conexão com estes antigos tempos e lugares do passado, sítios históricos e arqueológicos protegidos por lei, aliás, relacionados à mineração colonial, entrepostos, áreas de plantios, antigas moradas, currais e caminhos de tropeiros – registros materiais destes espaços de vivências.

O congado na região configura manifestação com muitos cantos, instrumentos, danças e elementos distintivos utilizados periodicamente com o intuito de preservar essa memória centenária e da resistência cultural do povo negro.  Segundo o primeiro Capitão da Guarda do Congo Alisson Parreiras: “Tenho 33 de congado e de idade. Minha vida toda é o Congado”. Atual Primeiro Capitão de Guarda de Moçambique, Vandinho do Rosário  conta em entrevista que seu umbigo foi enterrado junto à capela, no campo sagrado do Rosário. Seu destino teria sido ali traçado.  “Meu umbigo foi enterrado perto da base do sino”, diz ele. Como exposto, as guardas existentes na Irmandade de Nossa Senhora do Rosário (INSR), em Ibirité, são as do Congo e do Moçambique. Os Congos aparecem na estrutura do ritual à frente do cortejo abrindo os caminhos, “a Guarda-Guia”, representando luta, limpando o percurso, enfrentando os males e como sinal diacrítico as suas cores são mais brilhantes e chamativas, no caso o atual uniforme possui as cores rosa e azul, com panos em seda, transparência e bordados, saias com rendas, além de quepes de croché, saiotes, toalhinhas, calça e sapatos brancos, sendo que a espada sempre se caracterizou como um símbolo hierárquico portado pelos Contra-Mestres e Capitães, além dos apitos. O Contra-Mestre ainda usa um lenço branco no pescoço. O terço e o rosário são usados de forma cruzada por todos. “Pra nós congadeiros, tudo é sagrado, até uma pequena fita” (Alisson Pareiras).  Em regra, o grupo se dispõe em duas fileiras perfiladas, sendo que os caixeiros lideram cada fila, constituídas por seus dançantes com seus instrumentos variados. Ao centro, seguem os Capitães e o Comandante, atrás da bandeira de guia. Miticamente, o Congo representa o grupo que não obteve sucesso. O que rege e orienta todas as atividades das duas Guardas da INSR é a entronização de Nossa Senhora do Rosário – este é o princípio fundador.  O Moçambique está associado ao senhor das coroas, com a função de conduzir reis e rainhas. Por isso movimenta-se mais lentamente, com membros possuindo vestes menos coloridas e mais discretas. Preferem usar camisa branca ou azul clara e calças brancas, com os terços e os rosários cruzados em seu peito. Usam lenços amarrados na cabeça, rosários, gungas, grandes brincos e tambores de sons mais surdos e graves. Vestem saiotes mais simples que o Congo, mas com rendas em seu acabamento. Alguns integrantes usam lenço ou gorro branco ou azul claro no pescoço, sendo que o Primeiro Capitão usa lenço vermelho. Dançam com os pés mais baixos e próximos ao chão, com pisadas fortes, lembrando os pretos velhos… “o pilão” e em certos momentos cantam, dançam e caminham sem dar as costas para os reis e as rainhas. O grupo desloca-se mais agrupado, sendo que os Capitães se posicionam ao centro atrás da bandeira guia, mas próximos dos caixeiros, acompanhados por sua vez, pelos dançantes que seguem com suas gungas e instrumentos. São tidos como a guarda mais negra e de raiz do congado, fazendo alusão à versão de que podem desfazer magias e maldades, sendo que os capitães portam como símbolo de poder bastões, os sagrados cetros de madeira, representando o grupo que finalmente conseguiu tirar a imagem do mar conduzindo-a até a simples cabana, encarnando os vencedores. Cada capitão tem o seu cetro personalizado e com algum adereço específico- símbolo de poder e espiritualidade. Segundo Roberto César (Contra-Mestre do Congo), o trabalho da irmandade é permanente, e requer muito cuidado e devoção. Durante toda a abertura do Reino, os trabalhos dos congadeiros são incessantes, sendo que ao longo de uma semana Vandinho  teve que rezar diariamente para “segurar” e proteger a festa e seus integrantes, garantindo a sua plena realização.  “A Festa começa no sábado, mas durante a semana toda, o capitão que é espiritualmente mais forte, fica pedindo força o tempo todo. Na semana da festa na casa do Vandinho tem vela acesa toda hora. Ele tá pedindo para segurar a irmandade… para ninguém cair.” O cortejo da Festa do Congado é marcado por costumes e atividades próprias, com inúmeros ritos, que podem variar tenuamente de uma Guarda para outra, apesar de respeitados os fundamentos. Em Ibirité, destacam-se alguns ritos: a Abertura do Reino; Levantamento de Mastro; Busca da Bandeira e dos Reis Festeiros; Almoço; Cumprimento de Promessas de devotos; Alvorada; Procissão; Coroamento; Missa Conga; Descimento da Bandeira; Retribuições de visitas e Fechamento do Reino. A abertura do Reino implica que as guardas são solicitadas para participar de Missas Congas em outras localidades, hastear bandeiras, novenas, reza de terços, participação em eventos religiosos e/ou culturais. Todavia, quando os dias das festas de Ibirité se aproximam os integrantes da INSR se voltam para a preparação dos enfeites da capela, dos adereços dos andores, uniformes são limpos, reformados ou confeccionados, suprimentos para os lanches e almoço são adquiridos e preparados, e os convites às Guardas de fora são feitos e seus traslados providenciados. Ocorre ainda a visita da coroa quando as guardas partem em cortejo a pé da capela em direção às casas dos Reis e das Rainhas. O hasteamento do mastro, por sua vez, remete aos negros escravizados nos navios que se seguravam nas hastes para se salvar das fortes tempestades. Quando o mastro é fincado ao chão o ato de segurança é mitificado de forma atemporal e sacralizado.  Este é um momento de grande emoção a todos os integrantes das Guardas devido à importância simbólica do seu levantamento.  “O orifício no chão onde vai inserir o mastro é cuidadosamente rezado pelos capitães” (Roberto César). Nesta ocasião ocorrem ainda os candombes, após o almoço da guarda, momento mais introspectivo dos seus integrantes, normalmente na casa da Rainha Conga. Trata-se de três tambores amarrados à cintura de quem os toca, normalmente são manuseados pelos Capitães e Contra-Mestres com forte vivência de Congado, pois é um rito de intermediação com os antepassados e com a memória dos congadeiros falecidos. Um momento que parece também muito importante em Ibirité é o conhecido como “lamento negro”, onde as Guardas se deparam com a porta da capela fechada, lembrando o tempo de escravidão quando não podiam entrar nas igrejas dos senhores. Dai é iniciado um canto que pede a abertura das portas. “Nego veio quer entrar…” O terreno onde se situa a Capela do Rosário e o seu adro tornam-se principalmente durante a abertura do reino um feixe de campo sagrado – o cruzeiro e os mastros emanam a purificação. É lá (ou para lá) que são realizados os principias ritos do Reinado de Nossa Senhora do Rosário, sendo o local enfeitado com bandeirolas e iluminação. “Quando a festa começa a gente fica em transe” (Roberto César). O envolvimento é tamanho dos Capitães e seus auxiliares que como o Contra-Mestre disse: “parecemos mesmo outra pessoa… tamanha a devoção.” Durante o Reinado são feitos também os pagamentos de promessas, além da coroação dos reis e rainhas responsáveis pela festa do ano seguinte. Também ocorre a coroação da princesa e do príncipe. Nota-se um especial cuidado das Guardas com as crianças ao serem coroadas em especial as que entregam a coroa para a do ano seguinte ou as que são descoroadas. Na Alvorada um integrante da comissão organizadora dispara inúmeros fogos de artifício às cinco horas da manhã acordando os dançadores, festeiros, integrantes e todos os demais envolvidos na comemoração. Muito diferente da tradicional, a Missa Conga , utiliza os cânticos próprios do Congado, tanto do Congo como do Moçambique. Todos devem estar com seus uniformes completos, pois a farda e seus símbolos são fundamentais para a compreensão da função de cada integrante no interior das Guardas – emoldurando a sua hierarquia. Quando convidadas as Guardas da INSR de Ibirité participam das missas especiais promovidas pela paróquia da igreja católica da cidade.  As Guardas visitantes participam, por sua vez, de atividades do Reinado de Ibirité, sempre conduzidas e amparadas de forma atenta pelos integrantes das Guardas anfitriãs, que os conduzem ao café e ao almoço e orientam para os locais de cortejo ou outros ritos. Ao se encontrarem, uma pede licença para chegar e entrar na festa, e a outra, recebe a comitiva visitante. Ao se depararem manifestam ainda o agradecimento do encontro onde são reforçados os laços de solidariedade e união e, sobretudo, de devoção a Nossa Senhora do Rosário e aos fundamentos do Congado. Ocorre uma emocionante procissão onde as Guardas visitantes e as anfitriãs saem em cortejos pelas ruas de Ibirité com os andores de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito, oportunidade dos moradores da cidade que não frequentam a Capela do Rosário assistir, participar e reverenciar os santos. É considerado um momento importante e de extroversão para os congadeiros, pois divulga a força, compromisso e a fé ao Rosário para os demais habitantes locais. Os capitães comandam de forma imponente suas guardas, os reis e rainhas congas são rigorosamente respeitados. Cada capitão deve encarnar o papel de guardião permanente da tradição e do cativeiro e sofrimento dos negros escravizados antigos de forma extemporânea. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário possui um rei e uma rainha perpétuos, ou seja, o cargo é vitalício, sendo segundo a tradição do congado, a rainha a autoridade máxima. Segundo a atual Rainha Conga, a Sra. Tuca Araújo: “Minha filha vai ficar no meu lugar”. Dentro desta hierarquia, consta a estrutura geral das Guardas compostas por: Rainha Conga, Rei Congo, Contra-Mestre, Capitão-Mor 1º, Capitão Regente, 2º Capitão-Regente, 1º Capitão de Guarda, 2º Capitão de Guarda, Guarda Coroa e Mestre de Guarda. “O Congado é formado por famílias”, diz Alisson Parreiras. Além das ligações profundas da família do Vanderlúcio do Rosário (Vandinho), com parentes e amigos na Guarda de Moçambique, também muito importante verificar a história do núcleo familiar Parreiras no contexto da Guarda de Congo de Ibirité. Os atuais Primeiro Capitão e Contra Mestre, Alisson e Roberto César, são filhos e netos de Rainhas Congas. A mãe deles é a atual Rainha Conga, a Tuca, e a avó, a famosa Dona Liquinha, benzedeira, Rainha Conga das Guardas de Ibirité e do Jatobá. O pai deles também já foi Capitão Regente das Guardas do Congo em Ibirité e no Jatobá. Segundo Alisson Parreiras e Roberto César, a origem do Congado em Ibirité, a partir dos relatos ouvidos de seus parentes, tem raízes comuns com as Guardas do Jatobá e dos Arturos, mas que com o passar do tempo a irmandade foi sendo dividida. Esta separação ocorreu depois que o Sr. José Basílio, avô deles, faleceu.   “Dai cada uma ficou batendo o seu tambor… mas ainda nos ajudamos muito” (Alisson Parreiras). As conectividades entre as Guardas da região são notórias, pois muitos participam de Guardas de outros municípios vizinhos ou tem parentes próximos que comparecem, como é o caso da Rosângela Parreiras, atual Segunda Capitã da Guarda de Congo de Ibirité que tem parentes que atuam nas Guardas de Nova Lima e Raposos.  “Tenho parentes no Congado de Nova Lima e de Raposos. Mas me apaixonei pelo Congo de Ibirité”, diz a capitã Rosângela. Ao mesmo tempo é interessante perceber as trocas internas dos integrantes das Guardas de Congo e Moçambique de Ibirité. Vandinho do Moçambique conta que aprendeu a benzer com a avó de Alisson e Roberto César do Congo, a Dona Liquinha.  “Dona Liquinha me ensinou a benzer, era muito iluminada. De luz”, diz ele.

Mas o congado, os congadeiros e as congadeiras já sofreram muito preconceito, perseguição e racismo ambiental. Muito preocupante a situação atual da Guarda São José que tem suas raízes no território da Serra do Rola Moça, ameaçada por distintas frentes de mineração, comprometendo o seu patrimônio hídrico, histórico, cultural e paisagístico. Muitos antigos congadeiros tiveram que bater tambor escondido, “pois levaram muita pancada” (Vandinho). Roberto César reforça a origem do Congado e dos ancestrais escravizados e do sofrimento no cativeiro: “Somos de matrizes africanas mesmo e em Vargem de Pantana tinha irmão escravizado. Somos seus descendentes”. Quem deu um grande valor e visibilidade ao congado foi a educadora Helena Antipoff[2], que quando chegou em Ibirité nos anos trinta do século XX conheceu as Guardas de Congado e se encantou com o que viu, divulgando o Rosário e a história da Vargem da Pantana. Todavia, nos últimos decênios, o Congado de Ibirité passou por dificuldades e somente tempos atrás, e com muito esforço dos atuais integrantes por meio da busca de conhecimento com os antigos capitães de Guardas vizinhas e os seus fundamentos estão conseguindo de forma emocionante reerguer e dar visibilidade às Guardas da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, em Ibirité.   “Se não fossem as famílias antigas, o Congado e as Guardas não sobreviveriam”, diz Alisson Parreiras.  Vandinho afirma: “crescemos dentro do Rosário e vamos morrer nele. É fé. É luta mesmo. Histórias. Está em nosso sangue”.

Fontes:

BAETA, Alenice & PILÓ, Henrique (Orgs). Serra da Moeda – Patrimônio e História. Belo Horizonte: Artefactto/Ed. Orange Editorial, 2015.

BARROS, Rafael Gomes O dia em que a espada falou: realeza e magia em Ibirité, MG. (Monografia Graduação Ciências Sociais) Belo Horizonte, UFMG, 2007.

BASTIDE, Roger As Religiões africanas no Brasil. Contribuições a uma sociologia das interpretações de Civilizações. São Paulo: Livraria Pioneira. Editora EDUSP, 1971.  

COUTO, E. P. & COSTA A. D. A Trajetória história da empresa mineração Morro Velho. In: Anais do Congresso Brasileiro de História Econômica– ABPHE Caxambu, 2003.

LUCAS, Glaura Os Sons do Rosário – O Congado Mineiro dos Arturos e Jatobá. UFMG, Belo Horizonte, 2002.

IPHAN SABERES DO SAGRADO: Irmandades do Rosário e o Registro Patrimonial (DVD) Filmes de Quintal/IPHAN, Belo Horizonte, 2016.


[1] Historiadores e Arqueólogos.

[2] A psicóloga de origem russa Helena Antipoff  deixou grande legado em Ibirité, quando inicia na Fazenda do Rosário em  1939, o Curso Normal Regional “Sandoval Soares de Azevedo”  em 1949. Em 1955, cria ainda o Instituto Superior de Educação Rural e outras entidades de cunho social e educacional. Incentivou e divulgou as festas de Reinado em Ibirité e região da Serra do Rola Moça.

Obs. 1: Congado, em Ibirité, MG: mais de 130 anos, com apoio de Helena Antipoff, inclusive. 22/9/2019

Obs. 2: Álbum de fotografias do Congado de Ibirité, MG.

Imagem 2- Grupo Congo da Irmandade Nossa Senhora do Rosário-INSR no interior
da capela do Rosário de Ibirité. Foto: H. Piló, 2017.  
Imagem 3- Grupo Congo da Irmandade Nossa Senhora do Rosário-INSR, no entorno do cruzeiro no adro da Capela do Rosário de Ibirité. Ao fundo, a Serra do Rola Moça. Foto: H. Piló, 2017.  
Imagem 4- Grupo Congo da Irmandade Nossa Senhora do Rosário-INSR, dando a volta na Capela do Rosário de Ibirité.
Foto: H. Piló, 2017.  
Imagem 5- Grupo Moçambique da Irmandade Nossa Senhora do Rosário-INSR dando a volta na Capela do Rosário de Ibirité. Foto: H. Piló, 2017.  
Imagem 6- Capitães da Guarda do Moçambique da INSR no  altar da Capela do Rosário de Ibirité.
Foto: H. Piló/Artefactto, 2017.  
Imagem 7- Capitães da Guarda do Moçambique da INSR no  altar da Capela do Rosário de Ibirité.
Foto: H. Piló/Artefactto, 2017.  
 
Imagem 8- O piso da Capela do Rosário de Ibirité – relíquia para os Congadeiros.
Foto: H. Piló, 2017.  
 
Imagem 9-  Integrantes da Guarda de Moçambique da INSR Ibirité no altar da Capela- Bastões e Sacralização.
Foto: H. Piló, 2017.
 
Imagem 10- O altar da  Capela do Rosário de Ibirité- santos, bandeiras, velas e flores.
Foto: H. Piló, 2017.  
Imagem 11- A Guarda de São José de Ibirité, da Serra do Rola Moça.
Foto: H. Piló, 2017.  
Imagem 12- Guarda de São José de Ibirité ( Serra do Rola Moça) e sua devoção.
 Foto: A. Baeta, 2017.
Imagem 13 – Guardas de Moçambique e do Congo a caminho da casa da Rainha Perpétua e de outros integrantes. Ao fundo, a Serra do Rola Moça (hoje, Parque Estadual Serra do Rola Moça).
As Guardas foram buscar os Reis e Rainhas e a Bandeira. Foto: A. Baeta, 2017.
Imagem  14- Coroação do Rei festeiro pelo Rei Congo, junto, o bastão Moçambique sacraliza.
 Foto: A. Baeta/Artefactto, 2017.
Imagem 15- Coroação do Rei e Rainha Festeiros e do Príncipe e Princesa.
Ao fundo, o Rei Congo, Rainha Conga e Rainha Perpétua.
 Foto: A. Baeta, 2017.
Imagem 16- Bandeira de Nossa Senhora do Rosário- Capela do Rosário, Ibirité, MG. Foto: H. Piló, 2017.

One comment

  1. Boa Noite! Essas imagens acima referem-se a candomblé ou algo assim, que se diz respeito a Pai e Mãe de Santo? Gostaria muito poder saber, inclusive endereço e telefones para contato. E são de Ibirité/MG? |Att; Clovis Nascimento.

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